segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

eu quero...




Eu quero delírio,
a massa incontida de razões infindáveis para nunca ser o mesmo,
Nunca ser previsível,
tangível,
Dizível

Quero a imprecisão de atos,
A inconstância de sensações,

Quero mais,
quero o desejo incerto, escarrado,
atônito,

Quero o absoluto & impossível - preencher a vida de ilimitadas emoções,
Só assim, posso lhe dizer que , vivo , que expresso o inevitável.
Corro o risco de me parecer louco. O que me importa?
Preciso admitir que escrevo sobre sermos responsavelmente loucos e igualmente inocentes.
Essa ambivalência me encanta,
é exatamente, ela que nos reconhece em incoerência & sensibilidade neste encontro de iguais.

gilbert antonio

*Registro de títulos e documentos e pessoas jurídicas - documento protocolado registrado e arquivado sob microfilme número 35080

Nenhum comentário: