Somos os sons das cidades, de outras dores e amores interrompidos...
Somos as batidas em compasso de nossas percepções e compreensões...
Somos o próprio pulso, o fluxo e ritmo de nossas escolhas, de nossos acertos & desafetos... Somos estas cidades imaginárias onde registramos e protegemos nossas memórias...
Infinitas vontades e gestos largos onde tudo é percebido, tocado e revelado...
Somos estes desacertos...rimas incertas... pura poesia visceral...
Somos enfim, estes relógios e seus ajustes...
Estas horas marcadas, definidas e compreendidas em início, meio e fim
nos permitindo ao luxo de constatarmos que não controlamos o tempo
e nem tampouco podemos cessá-lo ou bloqueá-lo,
apenas constatar que dele não sairemos ileso ou até mesmo incólumes...
Seremos então o que somos até agora:
Ritmo e Passagem.
Gilbert Antonio
Word Maker
Nenhum comentário:
Postar um comentário