domingo, 17 de abril de 2011

sempre amei demais...



Sempre amei demais.
Viver sempre foi inteira e intensamente.
Paixões sempre foram fulminantes.
A verdade constantemente estampava a sinceridade e escancarava a intensidade.
Meus abraços sempre foram longos e demorados,
Meus beijos mais lascivos,
Minhas vontades, as mais loucas,
Tudo em mim sempre foi e será arrebatador e nada e tampouco coisa alguma redimira a intensidade com que lido com os que amo, que me relaciono e que igualmente me encantam.
Nada em mim subsiste ou permanece intalterado.
Transformo-me e transmuto-me.
Sou cíclico,entretanto não sou temperamental.
Sou, de fato, um homem para poucos e meu amor é seletivo.
Inteligência é afrodisíaco e gozo da ausência de paciência com ignorantes arrogantes.
Tenho preguiça de pessoas e atitude me encanta.
Preciso e devo ser arrebatado a todo e qualquer momento.
Só assim a vida me cabe e se justifica!

Nenhum comentário: