sábado, 20 de setembro de 2008

outras vezes...


Às vezes, por mais que eu importe-me é irrelevante...
Às vezes, por mais que eu ame
ainda assim, não é compreendido...
Outras vezes, sem querer, ou conscientemente realmente não me importo,
chego beirar a indiferença e indolência.
São apenas constatações reais deste atípico universo circundante.
Às vezes, sou emoção à flor da pele
Tudo é presente e onipotente...
Outras vezes, nem tanto...
Tampouco compreendo essas oscilações.
Sou também tempestade em alto-mar.

Não atribuo a ti ou a qualquer outra pessoa
a responsabilidade de me fazer feliz;
É imprescendível a minha liberdade
em determinar a origem e propriedade
das estações da minha vida.

Cabe a mim e a ninguém mais
determiná-las sem jamais subjulgá-las.
Pratico a paciência e algumas outras vezes
até mesmo a resignação.
Compreendo meu papel nesta ciranda viva
de reincidentes no crime de acreditar.

Decidi ser feliz!

Gilbert Antonio
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sábado, 13 de setembro de 2008

tenho....


Tenho feito concessões,
Alimentado sonhos e reconstruído outros.
Tenho silenciado mais - Um diálogo íntimo e único.

Tenho dispersado multidões & canções - afinal,
a unanimidade ainda é burra e ilegítima.

Tenho construído pontes entre uma solidão e outra.
Tenho, todavia, alimentado a natureza e amor que reúnem
força e propósito para justificar sua existência em mim e nos outros.

Tenho acordado cedo - alerta e intransigente.

Tenho ouvido mais - Não sinto e nem tampouco desejo
que a verborrágica desvairada
alimente nos outros o que nem mesmo eles conseguem
ouvir e compreender : as clássicas e inaudíveis emoções.

Tenho versado sobre a vida e amor - Não ousem considerar- me um tolo,
apenas um legítimo sonhador - fiel guerreiro e astuto,
afinal amor para para corajosos.

Tenho despertado alguns dragões.
Tenho salvo algumas esperanças esquecidas no fundo infinitamente
belo de uma gaveta.
Tenho recitado mantras,
Tenho amado mais e melhor, mesmo que em silenciosa expressão.

Gilbert Antonio
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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

relevos íntimos...


Parte do que eu sou transforma-se em relevos íntimos.
Nem sempre tangíveis ou notáveis, apenas simples e visivelmente intensos.

Parte do que eu sou soma-se ao que desejo ser.
Embora distintos, revelam grande individualidade e contraditória diversidade.

Parte do que eu sou é amor inexorável e imprescendível.

A outra parte cala e consente. Grita e renasce mais forte.

Parte do que eu sou deseja apenas...
É anseio & delírio.

A outra parte, nem sempre revelada é incógnita ,
é a parte em mim que assombra e encanta.

Essa parte pode ser acusada de tudo, entretanto não é omissa, indiferente ou morna.
Ela é, enfim, do tamanho exato do que me complementa e revela.

Gilbert Antonio
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sábado, 6 de setembro de 2008

in a lovely way...



amo-te
indistintamente...

imprimo
em carne viva
tua letra escarlate.

gilbert antonio
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aliados...


insolemente solitário, eu,
profano caminhos destemidos.

gilbert antonio
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* written thinking of Bijou.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

simbiose híbrida...



Nossa simbiose
híbrida me encanta e me apavora.

Longe porém perto,
diferentes, entretanto siameses.

gilbert antonio
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*written thinking of Bijou

terça-feira, 2 de setembro de 2008

constatação...



Meu amor foi profanado...

o que me encanta


De fato, o que me encanta e me comove em pessoas e existências possíveis
é exatamente a verdade contida nelas.

Não costumo conviver bem com a coisificação das mesmas.

Ser feliz ainda é pré-requisito e viver de acordo com o acreditamos , somos e escolhemos é imprescindível.

gilbert antonio
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