segunda-feira, 10 de março de 2008

Não suporto pessoas mornas....



Não suporto pessoas mornas,
Nem tampouco admiro as pessoas normais - são chatas e previsíveis...
Pessoas acima de tudo, devem ser espontâneas - devem avançar o sinal mesmo quando o tráfego parecer caótico - não me refiro ao trânsito.
Pessoas precisam viver a natureza selvagem de seus sentimentos mais plenos e puros.
Pessoas indolentes e passivas são esfinges do tempo, apenas produzem lixo orgânico.
Fico com os loucos de amor, loucos corajosos de viver a intensidade e dor do que são, do que desejam e igualmente do que alimentam no outro.
"Quem fica parado é poste".
Prefiro essa agitação interior, essa incerteza de que precisamos realizar sempre, fazer um balanço das emoções, um check-up de nossa visão...
Sim, eu prefiro estas pessoas...
Estas, que causam um certo desconforto, uma certa apreensão, uma certa lembrança que não somos livres suficientes para vivermos de acordo com o que acreditamos, somos e sentimos.

gilbert antonio

Um comentário:

joão m. jacinto & poemas disse...

Cada vez mais me confundo
com o que devo parecer...
O que sou, não me importo.
Sinto-me em casa,
na minha pele.
O que (re)veste o pudor
é vergonha dos despidos
de liberdade.

Como é grande o mundo
que eu quero descobrir;
ainda agora nasci.

joão m. jacinto


Felicito-o pelo seu blog!
Abraço,
jmj