terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Nesses dias de solidões abissais...



Hoje tenho saudades de gerações, saudades de eras glaciais, intensas e que tampouco cabem em palavras. Hoje, se eu pudesse escolher, escolheria teu colo, teus braços e me aninharia silencioso até adormecer.
As saudades que tatuaste em cor, forma e textura pintaram em mim um novo e possível mundo - Me reensinas a prática possível do amor, tão raro e caro nesses dias de solidões abissais.
Confesso a ti, que havia abandonado a esperança em atos e amores possíveis e tu, com precisão cirúrgica, rompeste o invólucro ósseo que o meu amor e sua crença haviam hibernado.

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