sábado, 5 de janeiro de 2008

Um comentário:

Anônimo disse...

Eu sei que já te mostrei esta frase, mas pensei nela imediatamente quando li o seu texto...

"Estamos começando a perceber o que é a extensão e profundidade de viver numa sociedade de massa. A quantidade altera profundamente a qualidade. O futuro já foi incerto, hoje é imponderável. Já não somos o que fomos, nem vislumbramos o que seremos. O sentimento é de que não há mais um mesmo barco, embora possa haver um mesmo mar. Acentua-se o sentimento de estar perdido, de não estar entendendo tudo que acontece. Resta a sensação de extrema solidão em um mundo super-habitado. Se antes se perguntava de onde viemos e para onde iríamos, hoje pergunta o que fazemos aqui e o que fizemos disso aqui. Num darwinismo terminal fomos largando, pelos imponderáveis caminhos da vida, as nossas referências pessoais, familiares, políticas, filosóficas, religiosas. E não tinhamos pelo que substituí-las. Valores em crise, fé em declínio, e eis nos braços da mistificação e varejo. Seguimos nus, caminhando contra o vento gelado, coração apertado pelo medo." p. 78, Alcione Araújo, Urgente é a Vida

O Luxo está na simplicidade, o lixo na ostentação.

O luxo é simples, porém não é simplista...

beijos