terça-feira, 1 de abril de 2008

tudo se refaz e desfaz com a mesma rapidez



Tudo se refaz e desfaz com a mesma rapidez.
Nada contenho que não tenha sido meu ou igualmente tenha sido me dado.
Tudo e nada com a mesma frequência,
Contingências singulares desenhando pluralidades pessoais...
Tudo:
entre a linha tênue e frágil do que não pode ser controlado e nem tampouco explicado.
Entre todos estes trauseuntes apenas o abandono da forma, do ser...tudo contido e determinado, previamente estudado e aceito.
Tudo repleto destes vazios semanais,
retendo sonhos factuais,
entre insuspeitas verdades e obviedades...
Tudo
Entre tuas rútilas mentiras que só enganam a si mesmas...
eu entre este tudo e tu entre o meu nada - complementos de uma mesma solidão.

gilbert antonio
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