Não saberia precisar quando me apaixonei...
pode ter sido logo após o beijo,
ou então, bem antes, no anseio,
no desejo,
na saliva entre os dentes,
a respiração entrecortada...
depois de tudo, não saberia,
talvez tivesse sido... o cheiro, a tensão no ar...
os olhares ávidos...
até mesmo poderia ser o que estava prestes acontecer...
o que viria depois...
talvez abrir a porta,
tirar a roupa,
o suor a saliva,
não sei precisar...
sei apenas...que naquele momento eu amei... ou julguei amar...
queria que fosse para sempre...
queria que o telefone tocasse no dia seguinte...
queria um banho de banheira....
um beijo antes que as portas se fechassem...
que ligasses o carro, eu fechasse a porta e atrás somente ficaria os vestígios de um amor que eu suponho, não seria sacrificado...
eu queria que o telefone tocasse... não tocou...
eu queria que o vento não prenunciasse oque eu supostamente já sabia...
eu queria...
aqui... agora... só restam vestígios do que foi... a poeira arde meus olhos... na verdade, eu acho que estou chorando...
engulo o choro, a vontade,
acendo uma vela...
o amor trocou de lugar...
mora em outro peito...
no meu, só memórias...
só saudades construindo um enorme quebra-cabeças de separação e constatação....
Gilbert Antonio
Terça-feira
01 de janeiro de 2008.
15:13
Word Maker
pode ter sido logo após o beijo,
ou então, bem antes, no anseio,
no desejo,
na saliva entre os dentes,
a respiração entrecortada...
depois de tudo, não saberia,
talvez tivesse sido... o cheiro, a tensão no ar...
os olhares ávidos...
até mesmo poderia ser o que estava prestes acontecer...
o que viria depois...
talvez abrir a porta,
tirar a roupa,
o suor a saliva,
não sei precisar...
sei apenas...que naquele momento eu amei... ou julguei amar...
queria que fosse para sempre...
queria que o telefone tocasse no dia seguinte...
queria um banho de banheira....
um beijo antes que as portas se fechassem...
que ligasses o carro, eu fechasse a porta e atrás somente ficaria os vestígios de um amor que eu suponho, não seria sacrificado...
eu queria que o telefone tocasse... não tocou...
eu queria que o vento não prenunciasse oque eu supostamente já sabia...
eu queria...
aqui... agora... só restam vestígios do que foi... a poeira arde meus olhos... na verdade, eu acho que estou chorando...
engulo o choro, a vontade,
acendo uma vela...
o amor trocou de lugar...
mora em outro peito...
no meu, só memórias...
só saudades construindo um enorme quebra-cabeças de separação e constatação....
Gilbert Antonio
Terça-feira
01 de janeiro de 2008.
15:13
Word Maker
2 comentários:
1° comentário :D
Simples mas sincero
Seu poema é extremamente marcante...
Somos ligados um ao outro, com simplicidade, amor e sintonia.
E eu te amo de mais, irmão perfeito!
Beijos Crazzy Kink
é... quando o amor se vai, fica essa ressaca mal explicada, um caos de sentimentos e memórias
um vazio desértico de uma vida sem algo
uma pena
... e um belo texto!
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